quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Rede Pipa Sabe inaugura rede audiovisual digital

Saiu hoje no ID Brasil

A Rede Pipa Sabe, projeto associado ao programa Cidade do Conhecimento, da Universidade de São Paulo, realizará no próximo dia 4 de setembro a primeira transmissão de cinema e áudio digitais da rede GESAC, o maior programa de inclusão digital do governo federal, com cerca de 3.500 pontos já instalados em todo o país. A plataforma “multicast” do GESAC será a base para a disseminação de projetos de educação à distância, distribuição de filmes e programas educacionais.

O teste da nova tecnologia, num momento em que ocorrem discussões acaloradas sobre os novos padrões de produção e distribuição de material audiovisual no país, será o ponto alto de dez dias de oficinas de capacitação, planejamento e mobilização da comunidade de Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, que desde novembro de 2003 implementa na Praia da Pipa um dos mais avançados projetos de inclusão digital, em parceria com a Cidade do Conhecimento, um programa de incubação de redes digitais desenvolvido desde o ano 2000 pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.

A etapa que se abre com a segunda onda de oficinas em Pipa manterá como objetivo central a democratização do conhecimento através da socialização de tecnologias de informação e comunicação. Software livre para projetos comunitários, aproximação entre produtores culturais e redes nacionais e internacionais e o apoio ao desenvolvimento de novas práticas pedagógicas na universidade e no ensino médio são as três frentes de trabalho prioritárias do projeto.

Em Pipa, além da conexão pioneira à nova infra-estrutura de inclusão digital que vem sendo implementada pelo Ministério das Comunicações, o telecentro serve como ponto de articulação de projetos locais estratégicos na área do turismo, cultura e educação. Patrocinada pela Caixa Econômica Federal, a Rede Pipa Sabe é gerenciada por um grupo gestor formado por lideranças locais, sob a coordenação de Norma Lilian, empresária de Pipa com forte atuação comunitária no município de Tibau do Sul. O telecentro da Rede Pipa Sabe foi instalado entre um posto de saúde e a escola municipal.

“O projeto ainda se encontra em fase de pesquisa e desenvolvimento”, ressalta Gilson Schwartz, diretor da Cidade do Conhecimento e professor do programa de pós-graduação do departamento de cinema, rádio e televisão da Escola de Comunicações e Artes da USP. “A meta é integrar as várias tecnologias, instrumentos financeiros e formas de participação num modelo inovador até o final do ano, quando será celebrado o primeiro aniversário da rede”, completa. Entre as tecnologias que integrarão a rede até dezembro está a telefonia celular, o uso de moedas complementares e a experimentação com TV digital. A Cidade do Conhecimento foi certificada pela Finep, agência do Ministério da Ciência e Tecnologia, como um dos grupos de pesquisa qualificados para o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Televisão Digital.

A Cidade do Conhecimento trabalha com a metodologia da “pesquisa-ação”, ou seja, além dos laboratórios, bibliotecas, cursos e seminários, privilegia o desenvolvimento da sociedade do conhecimento a partir de iniciativas colaborativas, com participação direta da comunidade na experimentação e criação de novos padrões de criação e consumo de informação e cultura, em todas as áreas e em parceria com instituições de ensino e pesquisa.

Mais informações sobre a Rede Pipa Sabe e a Cidade do Conhecimento podem ser encontradas no site cidade do conhecimento. Informações sobre o programa GESAC estão disponíveis em IdBrasil.

domingo, 28 de outubro de 2007

Motel Mídia

Todo mundo aqui conhece o Canal da Imprensa, certo? Pois essa edição, que trata de sensualidade na mídia, dá umas cutucadas em algumas publicidades também.

Mas todo mundo aqui sabe que a função do Canal é cutucar mesmo. Só estou postando isso por que dessa vez tem texto meu por lá. Deixaram que estudantes de publicidade abordassem os temas relacionados a publicidade. Escrevi sobre o uso da imagem da mulher nas propagandas de cerveja.
Aqui pra quem quiser ver.
ps: não, eu não escuto Edson e Hudson rotineiramente.

Os outros dois alunos de publicidade que escreveram nessa edição foram a Franciele Ferreira (Produto Sensual) e a Silvia Tapia (Sexualidade à Venda), do 2.º ano.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Nota

Estava rodando a toa pela net (de novo) e um link leva a outro e fui parar no "Grandes Bosta". É de um grupo de teatro ou sabem os deuses do que se trata, o que me interessa é o site.
Ocorre que a seção mais chata de um site costuma ser a que trata do grupo, da empresa, de quem faz o que ali. Pra melhorar, vários sites, como o Desencannes clique aqui pra ver, costumam usar de piadinhas ou gracinhas nesse quesito. O Grandes Bosta Deixa você montar a história preenchendo lacunas e zoando o pessoal. Fiquei uns 15 minutos fazendo as combinações.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Do Desencannes





Estreando visual novo!

Arte da Carol Belonsi!

Manual do Estagiário

Uma amiga minha dizia que estagiário só serve pra picar papel e buscar café.
(imagine a ZOOM se toda a galera do curso só prestasse pra isso!)

Lembrei disso hoje rodando a toa pelos sites e blogs publicitários e achei esse manual, escrito numa linguagem muito gostosa, com toques legais pra quem tá montando seu portfólio.

Taí o Link:

Manual de Estagiário

Videogames e criatividade no buzão!

Tudo do Blue Bus!

Marinho | Jogar hoje em dia é essencial, você há de concordar comigo


O jornal Advertising Age elegeu a Nintendo marca do ano. O principal motivo que levou esse fabricante de consoles e jogos a 1a posição, superando inclusive a Apple e seus inovadores produtos, como o iPhone e o iPod Touch, foi o lançamento do Wii, equipamento que teria alargado enormemente o mercado ao desassociar o videogame da imagem de adolescentes viciados debruçados horas a fio sobre seus computadores ou em frente as suas TVs.


De fato, o Wii atraiu novos consumidores para o mundo dos games. Em vários países, festas e reuniões familiares são organizadas em torno do aparelho, adotado com entusiasmo por pessoas de todas as idades. Ao mesmo tempo em que quarentões e cinqüentoes tornam-se usuários de videogames, meninos e meninas entram cada vez mais cedo neste universo. Pesquisa divulgada semana passada pelo NPD Group nos EUA indicou que as crianças estão se tornando sérios jogadores de videogames a partir dos 6 anos. Isso significa que desta idade em diante eles não apenas gastam mais tempo jogando - eles também estão migrando mais rapidamente para os sistemas usados pelos adultos.


A pesquisa, feita em agosto deste ano com quase 3,500 pessoas, mostrou que os adolescentes de 12 a 17 anos jogam em média 10 horas por semana. Mas é entre os pequenos que o tempo de utilização cresce mais - estes acrescentaram em média 3 horas ao período que passam jogando. Não é a toa que fabricantes de brinquedos tradicionais, como a Mattel, estão
investindo fortemente na associação entre as bonecas, jogos e comunidades virtuais. A Barbie ganhou uma versão tecnológica, e suas principais concorrentes, as Bratz, agora têm uma versão equipada com flash drive, que permite acesso a uma comunidade exclusiva na web.


Adultos e crianças, ou se preferirem, nativos e imigrantes digitais, estão unidos em torno da necessidade de diversão e escapismo. Diante da realidade estressante, do temor de que nossa sociedade não tenha mais jeito e da constatação de que o planeta está fora de controle, muitos preferem simplesmente se distrair e esquecer. Outros migram para mundos virtuais onde assumem uma identidade qualquer e constroem suas vidas ideais. Há ainda aqueles que lutam ferozmente para salvar o mundo das forças do mal, pelo menos em seus games. Lúdicos, divertidos, catárticos, os jogos sempre desempenharam um papel importante na cultura de diferentes povos. Turbinados pela tecnologia e impulsionados pelo caos da vida moderna, eles estão se tornando ainda mais essenciais. Luiz Alberto Marinho


Eles usam os celulares mais caros para fazer fofocas sobre os amigos


Entre as estréias que o Warner Channel preparou para novembro está 'Gossip Girl', que gira em torno de um fenômeno contemporâneo - adolescentes que fazem fofocas sobre seu próprio grupo através do celular. Os personagens são jovens ricos de Manhattan e seus telefones são os modelos mais novos e mais caros.


Entao parecia que o dinheiro estava caindo do teto sobre os passageiros


Adesivos sugerindo dinheiro caindo sobre os passageiros foram colados em tetos de onibus da regiao do ABC foto abaixo. São parte de uma ação criada pela Mappa Ideias para o Banco Oboé, do Ceará, para divulgar o lançamento de um produto de credito consignado. Alem do teto, outras partes do interior dos onibus foram usadas como midia - reproduções de cédulas foram fixadas nas barras de apoio e baloes de dialogo foram colados junto aos assentos. Alem disso, para divulgar o banco, promotoras entravam em algumas paradas para distribuir material e falar sobre o anunciante.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

auto momento...


Saiu um texto meu nesse site aí

http://www.revistapiaui.com.br/2007/out/concurso_h.htm#h

Agora é literatura, a área que eu curto mais.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Minha faculdade de publicidade é melhor que a sua!

É por que estamos em 4º lugar no ENADE na avaliação aqui do Estado de São Paulo. Entre uns 90 cursos concorrentes. Mas eu sei que isso não quer dizer nada se eu não servir pra alguma coisa.

Acordei legal, mandei um texto pra um concurso literário. E agora que eu contei pra todo mundo (seis pessoas), eu quebro a cara se ele não for sequer selecionado...

Isso não tem nada a ver com mídia digital e publicidade. Eu só queria dizer. A não ser que o fato do concurso ser promovido pelo site da revista conte...

Tem dias que o bluebus ta inspirado. Na verdade só coincidiu tudo que a gente anda falando na sala de aula.

O primeiro post que eu selecionei é sobre uma forma meio maluca de conseguir estágios. Depois um comentário que me lembrou o debate de mídia (modulo do professor Fábio) que tivemos semana passada. E por último uma coisa que se encaixa claramente naqueles nossos estudos de teoria do segundo ano. Olha a mudança da sociedade aí...

Chega. Leiam, vai, nem fui eu que escrevi tudo...

Oferecendo estágios na porta do festival, só precisa levar o seu currículo

Estudantes de propaganda que participarem do Festival Internacional de Publicidade promovido pela Associação Brasileira de Propaganda - ABP - poderão concorrer a estágios em agências do país. Os interessados em estagiar em qualquer área de uma agência devem levar currículos para serem entregues na entrada do evento. A seleção será feita por uma comissão escolhida pela ABP. O resultado será divulgado em novembro.

Record não acena mais com propostas milionárias para atores da Globo

Nota da Patrícia Kogut em sua coluna hoje no Globo diz que a Record não está mais acenando com salários altíssimos para tirar nomes do elenco da TV Globo. Há alguns meses, as ofertas chegaram a dobrar o que os atores e atrizes recebiam na emissora concorrente. Segundo a coluna, a avaliação nos bastidores é de que a Record "entendeu o mercado e se estabeleceu" - atualmente tem elenco de 150 profissionais. A Globo, por seu lado, parou de fazer contratos longos com atores novatos, medida que tinha adotado para impedir que jovens talentos fugissem para a rival. Agora, diz Patrícia, só assina com quem "cresceu artisticamente".

Adolescentes estão trocando as roupas por gadgets tecnológicos

Pesquisa realizada nos EUA revelou que os adolescentes de lá estão comprando menos roupas. Do começo do ano para cá, o valor gasto em moda caiu quase 25%. Detalhe - as meninas cortaram mais despesas com roupas do que os meninos. As compras de vestuário feitas pelos pais para seus filhos também foram 19% menores, do ano passado para este. Mesmo assim, roupas ainda representam algo em torno de 42% do dinheiro que os adolescentes americanos têm para gastar. O problema é que as marcas de moda agora precisam competir com os celulares transados, tocadores de mp3, computadores, videogames e coisas do gênero.

No passado recente, era por meio das roupas e acessórios que usavam que os jovens comunicavam aos outros a que tribos pertenciam e que estilos cultivavam. Hoje essa missão também cabe aos aparatos eletrônicos que eles carregam. Por isso, apesar de todo o esforço da indústria de roupas e acessórios, os recursos desses adolescentes continuarão a ser divididos com outros aparelhos da moda. O mesmo comportamento se repete no Brasil. No ano passado o varejo como um todo cresceu cerca de 6% e o setor de vestuário avançou cerca de 2%. Ou seja, também por aqui tem gente trocando a roupa por gadgets cheios de design e tecnologia.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Post 1 do dia 16!

Ontem teve apresentação na aula de escatologia. O pessoal de publicidade tinha que levar peças publicitárias com elementos escatológicos, claro. Meu grupo levou o filminho da coca cola e uma preleção sobre o dia 6 do 6 de 2006, o dia do Anticristo que acontece a cada mil anos e ano passado foi motivo pra bafafá publicitário, é lógico. De shows a lançamentos de livros e filmes, foi uma data de oportunidade muito bem aproveitada.
E não, o tema não está defasado por que faz um ano. Anúncios de oportunidade é o tema que estamos estudando essa semana, na matéria de redação publicitária.
Quem quiser saber mais, essa matéria da Revista Época, que saiu uma semana antes do dia fatídico explica direitinho como tudo aconteceu:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74276-6014-419,00.html

Post 2 do dia 16!

Olá povo que não lê nada que eu posto aqui. Hoje estou escrevendo pros meus colegas de sala de aula. Estava relendo um artigo que eu escrevi ano passado aqui pra matéria de tópicos emergentes. Foi semestre passado, mas é impressionante o tanto de coisas que a gente aprende nesse tempinho que passou. Deu vontade de mudar um monte de coisas no artigo, mas resolvi colocar como estava mesmo. Talvez se vocês lerem, podem ver como a visão de vocês do semestre passado para cá está bem adiantada também.


Cada vez mais alternativo e um pouco de internet

de Heloísa Barbosa

Depois da televisão, rádio, outdoor, revista, jornal e toda essa convencionalidade (apesar de que convencional não é uma palavra que combine com publicidade), chegamos ao momento da mídia alternativa cada vez mais redundantemente e diferentemente alternativa e surpreendente.

Duas definições bem interessantes que tirei da wikipédia, para essa nova forma, seriam “Mídia alternativa é também caracterizada no âmbito publicitário como um espaço para veiculação de anúncios de publicidade e propaganda em locais inusitados e ou fora do habitual”. Ou “um conceito que abarca uma série de manifestações independentes, de qualquer categoria”. E tem a definição do Cezar Calligari, gerente de projetos da Dentsu Latin America: “Em Marketing e comunicação, guerrilha significa realizar ações fora do comum, agressivas e que muitas vezes beiram o proibido, mas que tem baixo custo e podem causar grande impacto”.

Jean Baudrillard, escritor de A ilusão vital, 2001, disse o seguinte: “Se o Real está desaparecendo, não é por causa da sua ausência – ao contrário, é por que existe realidade demais. Este excesso de realidade provoca o fim da realidade, da mesma forma que o excesso de informação põe um fim na comunicação”. No contexto de sua obra, isso quer dizer que já há tanto anuncio, tanta informação, que o cidadão comum se habitua e fecha sua mente a boa parte do que tenta lhe influenciar. Daí a necessidade tão grande de chamar mais ainda a atenção. Baudrillard não foi o único a notar esse problema da atualidade. Obras de outros comunicadores contemporâneos, como Dietmar Kamer e Norval Baitello Jr. abordam o mesmo tema.

Às vezes, de uma forma mais eficiente que as anteriores, não desmerecendo é claro o papel fundamental destas, esse novo jeito de anunciar vai fixar a marca que se deseja de uma forma absolutamente eficiente na mente do público-alvo. Ele obtém uma experiência indeletável de sua mente. Quer um bom exemplo? Qualquer um dos quatro mil jovens que participou do flash mob, em Londres, promovido por um portal de baladas, vai contar sempre como foi dançar no meio da rua em silencio, ao sim do próprio MP3. Esse tipo de divulgação alternativa com certeza vai influenciar nesse publico em decisões futuras.

Um aspecto muito interessante disso são os custos irrisórios, o aparelhamento técnico mínimo e o alcance fabuloso. E às vezes, as empresas nem precisam ter muito a ver com a forma de divulgação. Ela só estimula ou direciona. Internet, rádios livres, jornais de baixa circulação e fanzines, por exemplo, são ótimas maneiras de conseguir notoriedade de um jeito diferente ou barato. Em se tratando de internet principalmente. Blog's e vídeos caseiros que o digam.

É na internet que quero me concentrar. Veja se tem sistema mais interessante (pode ser que tenha, mas pense na internet). Um vídeo caseiro bem humorado aparece em um site ou blog. Alguém vê, mostra pros amigos da faculdade, que mostram pra outros conhecidos, que mostram pra outros e assim vai. O vídeo faz alusão a alguma marca conhecida. Tudo de forma “escrachada” ou de alguma forma nada relacionada à linha social ou de comunicação da empresa, mas indiscutivelmente evidencia o produto e aumenta a procura.

Imaginou? O nome é Viral, muito prazer. É a tática de guerrilha mais famosa na internet atualmente. Não só na internet, em publicidade desse tipo vale tudo enquanto não se transgride a lei, e aí entra até teatro de rua, dependendo do alcance que se quer. O importante na internet é a disseminação rápida da idéia. Lembrando que não é qualquer ação de internet que pode ser considerada ação de guerrilha.

Os blog's tem sido extremamente importantes na hora de estabelecer um conceito, formar opinião, dar peso para um evento (!). Eles se tornaram o eixo para fomentar um boca a boca eficiente. A Antártica, na hora de inaugurar o Bar da Boa, no Rio de Janeiro, fez questão de chamar um punhado deles. E a Johnnie Walker fez uma festa especialmente para eles na cidade de São Paulo. E saiu nos blog's o comentário que o greenpeace vai viralizar vídeos de protestos na Nicarágua pela internet.

Apesar de ter abordado principalmente internet, ela é apenas uma das novas ferramentas de anunciar de forma surpreendente. Principalmente na cidade de São Paulo, com p projeto cidade limpa, a internet recebeu muito da verba que ia para mídia externa. Mas há um grande mercado de possibilidades sendo descoberto conjuntamente. Existem os folhetos em postes, grafites, eventos diferenciados, os fatos criados especialmente para chamar a atenção dos repórteres.

O desenvolvimento da tecnologia é outro aspecto que vem facilitando e abrindo mais portas para a comunicação. Computadores que emanam cheiros, por exemplo. Os serviços de entrega a domicilio talvez tenham que contratar mais entregadores. Prestar atenção nas novidades tecnológicas pode abrir a mente para novas idéias de “anunciar isso” e “usar isso para evidenciar aquilo outro”.

Lembrando sempre que as novas mídias são interessantes, chocantes, marcantes. Mas não são suficientes para formar um conceito na mente do consumidor. As mídias tradicionais devem ser trabalhadas com base nisso, e essas são para chacoalhar, chamar a atenção. Ela vai além, mas como não tem compromisso com a linha de comunicação e por algumas vezes nem com a técnica e profissionalismo, não é um bom apoio para sustentar uma marca. Precisam de sustentação para o impacto inicial que causam.

Mídia alternativa, quanto mais criativa, é muito melhor. Mas a forma como o consumidor recebe a mensagem, mesmo que de forma pouco ligada a sua linha, deve ser respeitosa. Na hora de planejar um viral, uma manifestação, o publicitário precisa lembrar de chamar a atenção, divertir, sem ser inconveniente. É o melhor que pode acontecer. Para você, para o consumidor, e para seu cliente, é claro.

Terminando com Kamer (1997), o marketing de guerrilha é a resposta a uma crise do olhar. Ou seja, quanto mais cresce a publicidade, mais é necessário aparecer. É uma necessidade do próprio mercado publicitário agir dessa forma agressiva. É o caminho natural de um rio de informação que aumenta seu fluxo a cada minuto.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Pepsi! Gôut Sans Sucre!

Eu estava andando a-toa pela internet procurando inspiração pra fazer o trabalho do Fábio, o trabalho da Celinha e o trabalho do Adriani Mili e acabei topando com esse hotsite da agência francesa CLM BBDO, com as peças da campanha que eles fizeram para a Pepsi na França.

Todo em flash, explica o conceito da campanha, mostrando um contraponto entre coisas que são “sem graça” e outras da mesma categoria que são “o máximo”. Claro que tem uma cutucada na Coca Cola aí.

Muito legal conferir!

O site é http://www.clmbbdo.com/

E o slogam que assina as peças: “Un Max de Gôut Sans Sucre” numa tradução minha mesmo fica “O máximo de gosto sem açúcar”.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Vamos brincar!

Estava lendo a revista Veja essa semana, edição on-line apesar de amar as páginas brilhantes da revista, mas o que eu não faço pra me manter longe de aglomerados de pessoas mesmo que na biblioteca? (E eu amo bibliotecas e qualquer outro lugar que reúna coisas de ler). Sem contar que chega uma semana atrasada lá. Enfim. E vi a matéria. E vi que brinquedo bom é brinquedo novo ou ao menos bastante modernizado.

Olha só: O antigo Genius agora tem 4 jogos e seqüências com dificuldades adicionais. A Susi ficou mais na moda e mais consumista. O Globo, que na minha época só girava quando a gente impulsionava, agora tem informações gravadas sobre clima, história, política e gastronomia de cada país. E os dados do software do troço podem ser atualizados com um programa da internet. Um garotinho já andou gostando mais dele que do videogame. Pra mim é um nerd (orgulho, mãe!).
E até responsabilidade social está rolando. O Eco Power é movido a energia solar. E eu tive que brincar com umas bonecas sem graça. Mentira, nunca achei graça nelas. Fui uma criança anti-social que falou pouco até os seis anos e depois passou a ler o tempo todo.





segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Observatório de Mídia

Olá quatro ou cinco pessoas!

Tem um link novo pessoas! Do observatório de Mídia no Brasil. A coisa é meio jornalística, mas serve pra ficar em dia e tem "teorizado".

Por que é importante? Vou dar os mesmos motivos que eles na página "Objetivos"

• desenvolver estudos e metodologias de pesquisa voltados à análise da mídia;
• realizar projetos de acompanhamento da cobertura da mídia sobre determinados temas de interesse da sociedade, de instituições, públicas ou privadas, ou de entidades ou organizações em nível nacional ou internacional;
• divulgar, o mais amplamente possível ou
a critério das instituições e entidades interessadas, os resultados dos projetos de acompanhamento da cobertura da mídia sobre determinados temas, objetivando difundir conhecimento e contribuir para uma maior compreensão do papel, cada vez maior, da mídia nas sociedades democráticas.


E uma interessante do bluebus:


Para ser aprovada, uma ideia tem que percorrer um labirinto no cliente

Um labirinto em que as paredes sao formadas por titulos e cargos
- diretor de planejamento estretegico, CEO, vice presidente, supervisor de vendas, trainee1, supervisor de estudos de mercado, mulher do presidente etc - veja abaixo um detalhe da peça. Todos sao obstaculos que tornam mais dificil o caminho de uma ideia, desde sua criaçao até sua aprovaçao pelo cliente. O labirinto é o protagonista de um anuncio criado pela Fuel Lisboa para a produtora portuguesa Show-Off, do brasileiro Alexandre Montenegro. O texto recomenda - 'Fale com a Show-Off. Porque já há muitas maneiras de matar uma idéia'. Na ficha técnica do anuncio há um brasileiro, Marcelo Lourenço, diretor de criação.

sábado, 6 de outubro de 2007

Mais da rede


Uma camiseta que brilha avisando que encontrou uma rede WiFi

Em lugar de abrir o laptop no meio da rua para ver se há sinal e é possivel conectar, que tal usar uma camiseta que avisa quando detecta uma rede WiFi? Ela tem tem arcos que brilham indicando se a rede está ativa - o brilho é dinâmico e oscila se a rede oscilar. A camiseta pode ser lavada na maquina - é preciso retirar o adesivo com os arcos e também a bateria. Custa U$ 29,99 aqui. Está foram de estoque no momento, mas o site está recebendo encomendas.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Mídia digital é democracia?

Olá seis leitores do Blog.

Tava rodando atrás de algo interessante sobre mídia digital, por que eu não tenho muito gosto em fazer diário pessoal e achei um trabalho muito interessante, de Patricia Diniz Santos.

Dei uma resumida no texto e to colocando. Quem quiser ler na integra, o link é esse aí:

http://www.uff.br/mestcii/diniz.htm

Mídia digital é democracia?
Resumo por Heloísa Barbosa

Vivemos na sociedade da informação e avanço tecnológico. A Web é uma prova da interatividade que esses meios trazem. Mas a enxurrada de opiniões realmente expressa uma sociedade democrática?
Uma nova tecnologia em comunicação sempre vai alterar a sociedade em seu todo. Essa é a terceira grande transformação da sociedade pela tecnologia. A primeira são as impressoras a vapor e o papel jornal barato. A segunda veio com o rádio e a TV. E agora a armazenagem e difusão de informação. A World Wide Web só levou nove anos para alcançar um incrível número de usuários.
A sociedade da informação valoriza o saber como acesso ao poder. Ou seja, a riqueza está na capacidade de gerar e processar informação. A nova tecnologia levou a rápida transnacionalização e novas relações de trabalho e lazer. E nessa nova ordem, Estados Unidos, a Europa Unificada e o Leste Asiático comandam. Os países periféricos são novamente colonos. Nesses não há autonomia tecnológica ou investimento suficiente. Manuel Castells diz que todas as sociedades estão conectadas globalmente, mas há sociedades majoritariamente conectadas e outras em que somente um pólo dinâmico pertence a essas redes globais.
O Brasil manteve o “status colonial”. A política governamental de diminuição de recursos na área de ciência e tecnologia na universidade pública brasileira piora as coisas. Aqui, 60 milhões de pessoas não estão preparadas para lidar com a automação. O analfabeto digital está fadado à discriminação e excluído da Netrópolis - o espaço desterritorializado com pessoas de todo o mundo.
O computador no mundo produtivo tem o efeito da revolução industrial. Mas essa introduziu o trabalho assalariado, a terceira onda significa o seu fim. A economia pós-moderna diferencia-se da fordista por descartar a padronização e a especialização. O mercado de trabalho enfrenta o "desemprego tecnológico” e o trabalhador futuro é o capaz de aprender todos os dias.
A internet era norte-americana até o boom da WWW na década de 80. No Brasil, em menos de um ano a internet dobrou em número de usuários. A rede transmite informação para número ilimitado de pessoas, por custos baixos, e essa capacidade começa a ser usada na publicidade. A televisão foi alvo de inúmeras críticas e estudos. Agora a internet é o centro da análise. Muitos consideram a web democrática, por trazer informações sem censura. Seria a passagem de uma comunicação massiva a democrática. O sociólogo Pierre Lévy, fala que o “novo espaço do saber” é a chave para profundas mudanças sociais, econômicas e políticas em uma sociedade sem vínculos territoriais ou laços de poder.
Mas antes é preciso superar a dificuldade de acesso. Só 2% da população mundial está conectada à internet. Depois se deve identificar o modo de uso. Há predominância de home pages institucionais com “informação permitida”, e as relações na rede são acusadas de levar à homogeneização das culturas. A rede cria sua lei. Além de dominar códigos e símbolos é preciso superar barreiras na sociabilidade. Que ainda são vinculadas a barreiras geográficas e culturais.
A tecnologia permite divulgar informações na mesma velocidade em que pode espionar as próprias fontes. O Estado e qualquer grupo que tenha em mãos tecnologia adequada pode conseguir informações sobre os cidadãos. É possível juntar informações sobre o meio, freqüência de uso, o destino da mensagem e mesmo o conteúdo. Com a internet 92% dos sites norte-americanos obtém dados de seus visitantes através de “cookies”.E foi divulgado que a National Security Agency dos EUA tem em mãos o sistema Echelon. Tem a finalidade de propor algoritmos quebrar os sistemas criptográficos de outras nações. Ele pode capturar e analisar qualquer chamada telefônica, e-mail ou transmissão de fax e telex em qualquer parte do planeta, não importando o meio de transmissão utilizado. No Brasil, a lei permite que a polícia intercepte ligações telemáticas ou telefônicas com ordem judicial. As reações aqui são tímidas, mas no mundo inteiro campanhas mostram preocupação de como estas informações serão usadas no futuro e em benefício de quem.
A questão da liberdade de expressão na rede esbarra na discussão sobre a necessidade de censura. Alguns sites dão a seus visitantes certificados de segurança. Mesmo assim existe espaço para fraude e racismo e pornográfia. Há certo controle por provedores de acesso, e crime no mundo real passa a ser crime na rede. Como aconteceu com TV, o capitalismo marginaliza os espaços que contrariem as normas comerciais.
Os meios de comunicação de massa são usados no globalitarismo para manter a aparência de democracia. O professor da UFBA Sérgio Mattos revela em seu livro “O Controle dos Meios” os incentivos que o Estado fornece aos meios de comunicação para pressão e controle. “Em 1992, por exemplo, a Rede Globo de Televisão obteve um empréstimo da Caixa Econômica Federal, a juros de 12% ao ano, numa época em que as taxas de juros oscilavam de 25% a 30% ao mês”. A globalização tem como característica a concentração da propriedade, como mega-empresas mundiais dominando a comunicação e organismos internacionais formulando políticas públicas nacionais e internacionais. Com os meios de comunicação subservientes e política de dependência de países nossos competidores, não há mudança. Temos “potencial democrático” através da internet, mas continuamos amarrados na “periferia colonial”.
As novas tecnologias levarão a mudanças onde uma única máquina será capaz de integrar computadores, TV, Cd’s. Mas a comunicação continua massificante no conteúdo. Assim com a televisão caracterizou-se pela velocidade das imagens e textos, a internet caminha para a sobrecarga de informações.
O acesso à informação significa o rompimento do controle dos conglomerados de comunicação e o fim das benesses oferecidas pelos Estados a esses grupos. Seria o fim do monopólio da informação unidirecional dos grupos dominantes para a periferia.
A existência de sociedades democráticas só estará assegurada a partir do surgimento de conquistas coletivas e distribuição igualitária dos conteúdos. A educação ainda é a mola do desenvolvimento. Ao assegurá-la seremos capazes de exigir informação qualificada.