segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Studio 60

Studio 60 só teve uma temporada, não rendeu audiência, e é absolutamente maravilhoso na minha opinião. Basicamente, trata sobre um mundo que alguns de nós alunos de publicidade podemos enfrentar no futuro, com roteiristas, produtores executivos e profissionais de marketing.

Da Wikipédia:

Studio 60 on the Sunset Strip é uma série de televisão estado-unidense dos gêneros drama e comédia. A primeira temporada da série foi ao ar entre os dias 18 de setembro de 2006 e 28 de junho de 2007 na NBC. Apesar de ter recebido indicações para vários prêmios importantes, Studio 60 não foi renovado para uma nova temporada devido à sua baixa audiência. Studio 60 foi criado por Aaron Sorkin e produzido por Thomas Schlamme.

A série mostra os bastidores de um programa similar ao Saturday Night Live, também da NBC. Em Portugal estreiou em 18 de Setembro. No Brasil, a série estreou no midseason do canal Warner Channel. Em Portugal no canal FX.

Minha irmã uma vez me disse que queria trabalhar com produção de eventos e eu vou mostrar o seriado a ela nas férias pra ela desistir e ir fazer algo como turismo, no ano que vem. Brincadeira – a garotinha tem talento.

Esse ano metade do pessoal do pessoal de publicidade aqui do Unasp resolver assistir o dito seriado nas noites livres – ou seja, as que não estamos virando terminando trabalhos da agência ZOOM.

Daí, ouvindo “rock de menina” (como o Dú resolveu classificar Lily Allen) e navegando a toa pela internet em uma noite de sábado que eu não tinha pra onde sair e muito menos com quem sair, por que tooodos os meus amigos conseguem ser mais ocupados que eu, me deparei com esse site: Teleséries, que analisa séries de TV. E no comentário de Laura Gomes sobre o capítulo 4 de Studio 60, ela trata do papel da internet em relação a TV.

A escritora do artigo deixa claro que a internet não veio para substituir a TV, mas sim pode ser uma arma para analisar e reconstruir o modo de fazer TV. Laura Gomes também faz perguntas importantes acerca da responsabilidade que as pessoas que geram conteúdo têm sobre a sociedade em geral. E mesmo havendo uma diferença nas profissões, lá são produtores de TV e aqui somos publicitários, nosso trabalho também vai depender e incidir diretamente sobre pessoas e a forma como elas pensam.

Um trecho do Texto da Laura:

“Um dos pontos importantes abordados por Sorkin em Studio 60 é que a televisão deve encarar de frente o fato de que ela não tem mais o controle sobre o público como antes. Na verdade, todo mundo está perdido, pois ninguém mais sabe exatamente como lidar com ele, como agradá-lo ou mesmo prever suas reações. Temos assim o primeiro grande dilema abordado pela série de forma brilhante e contundente, já no primeiro episódio: o que fazer com esse público que a Tevê conhece e controla cada vez menos, enquanto ele cada vez mais adquire poder de veto ou de decisão sobre a programação, sobre o que é transmitido? Como lidar com essa importante mudança operada no relacionamento entre emissores e receptores, onde os últimos adquiriram tamanha autoridade? Ao mesmo tempo, o que fazer também com um público que vem sendo politicamente anestesiado? E para piorar, o que fazer, se também os criadores estão sendo impedidos de exercerem sua capacidade crítica e reflexiva sobre a realidade? Enfim, como se adequar aos novos tempos da Internet em que cada segmento de público pode escolher e decidir privadamente o que deseja assistir?”

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Vale a pena ler todos os artigos – dediquei o resto da noite de sábado a isso – a garota gosta de sociologia (je aussi)!

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