Eu até gostaria de participar da organização, mas só ajudar no que as chefes mandam e me empenhar na pela já está sendo um aprendizado gigante. Alías, aqui na peça já aceitaram meus pitacos, então estou hiper feliz.
Douglas Adans, no primeiro livro dele da série “O guia do mochileiro das galáxias” diz que os seres humanos caem na rotina muito, mas muito facilmente. Aqui já tem uma. A coisa funciona da seguinte maneira: Expediente de meio dia a meia noite. Então a galera acorda umas oito da manhã, toma banho de cinco minutos, senta na mesa da cozinha tomando refrigerante (por que o café da manha é num refeitório a quatro ruas daqui e acaba um pouco antes da gente acordar), e fica conversando sobre o roteiro e inxirindo na vida alheia. Daí ou vamos almoçar ou passamos no palco lá na arena pra ter uma idéia do que a gente já conversou. Só depois do almoço a turma pega o pique, ai é inventar coreografia, ensaiar, repassar, gritar um pouco pra descarregar. Ficou uma delicia a apresentação de hoje. A Helô aqui era a única menina no meio da turminha que compunha o exército de soldadinhos dançarinos, e estou sendo zoada até agora. (Faz cara de mau e fala “eu sou macho”, Helo, vai!)
Nota: cara curioso conversando com chefe Celinha:
(conversa que chegou em mim de boca em boca)
- quantas pessoas têm na sua equipe?
- umas vinte
- mas isso sem contar o pessoal do teatro, né?
- não, vinte todo mundo.
- mas quem encena e quem fica nos bastidores?
- todo mundo faz as duas coisas.
- todo mundo????
- sim!!!
- e você comanda isso tudo pelo radinho????
Aí na foto é o staff fazendo a coreografia de "Coragem pra Vencer" - Música tema do Camporee
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