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O Design é uma atividade de duplo sentido.
Para ser Design é indispensável:
Controle – do processo
Avaliação – do trabalho
Critica – do resultado
Projeta-se a partir de sistemas semióticos e assim se projeta uma relação social. O importante nesse projeto é conciliar tudo isso com uma compreensão clara para o público alvo.
Cada processo deve compreender uma extensão determinada de projeto de campanha e objetivo de criação. Essa é a forma de sair da idéia “folclórica” de propaganda eficiente e entregá-la personalizada e efetivamente eficiente para o cliente.
Quando se aprende a avaliar o próprio trabalho criticamente, aprende-se a cobrar o quanto ele vale. E para isso é necessária bagagem cultural e experiência. A experiência se consegue à medida que se alarga a visão de mundo, e então do trabalho.
A visualização critica começa a partir da arte final e inicio da produção. Assim há como analisar as próprias deficiências, tendências e métodos de trabalho, além de haver tempo de corrigir algo.
Uma pequena revisão de pontos específicos ao fim de cada trabalho pode ajudar:
Tem sentido?
Orienta a ação em um contexto de design?
Não é ou não se transformou involuntariamente em uma expressão artística ou auto-referencial?
É claro, completo, simples, direto, necessário, aceitável?
O perigo de toda comunicação é acreditar que tenha tido êxito.
Tudo pode ser aprimorado sempre.
O design deve ter análise crítica ferrenha em todos os momentos do processo. Principalmente por que jamais deve ser formalizado. É uma estrutura sociológica destinado a desenhar cultura.
Nesse contexto de sua função, outro ângulo do design gráfico é ser apenas discernível. É visto mas não entendido, consumido mas não acreditado como parte de um contexto social, comercial e cultural mais amplo.
Sobre a qualidade da produção, o parâmetro fundamental para tanto é que o resultado final seja aquele que planejamos e vendemos. Isso consiste basicamente em saber seguir um briefing com eficiência.
É bom lembrar todos os dias que trabalhar com publicidade ou design é absolutamente não ter desculpas para falhas. Voce levantou os dados, analisou, criou e produziu. E principalmente, investiu o dinheiro de outra pessoa nisso. A culpa é do profissional, e o único remédio para falhas é admiti-las.
Se quiseres prescindir do método aprenda o método. Se desejas a facilidade, trabalhe duro. Se buscas a simplicidade, domine a complexidade.
Ditado chinês
E depois de fazer qualquer coisa, lembrar:
Sobre o impacto do trabalho – Elogio de família não vale nada. Os dados confiáveis estão nos concorrentes, nos grupos de foco específicos para esse tipo de avaliação, nos profissionais há mais tempo na área. E claro, no comportamento do publico alvo frente ao seu trabalho. O que você precisava dele é o que ele faz?
O importante nesse trabalho é ter envolvimento com as conseqüências da inserção social, cultural e econômica do mundo em que estamos envolvidos. Enfim, vender a idéia, com responsabilidade social, lucro pro cliente, e pelo bem da sua carreira.
Fim
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