segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Novembro e Desing

Novembro! Novo mês e nova etapa pro Blog! Começo a escrever em um dia não tão lindo em que o sol brilha e os passarinhos voam felizes. Se bem que os do UNASP não voam coisíssima nenhuma. Sinto saudade das nuvens cinza de ontem.

Chega de mim. Vamos ao assunto da aula. Mês passado só teve clipping, mas nesse mês de Novembro me proponho igual promessa de ano novo a escrever mais artigos meus mesmo (que redundância) pra colocar aqui.

Começo com as anotações da aula do Kenny de hoje
^^

O Design é uma atividade de duplo sentido.

Para ser Design é indispensável:

Controle – do processo

Avaliação – do trabalho

Critica – do resultado

Projeta-se a partir de sistemas semióticos e assim se projeta uma relação social. O importante nesse projeto é conciliar tudo isso com uma compreensão clara para o público alvo.

Cada processo deve compreender uma extensão determinada de projeto de campanha e objetivo de criação. Essa é a forma de sair da idéia “folclórica” de propaganda eficiente e entregá-la personalizada e efetivamente eficiente para o cliente.

Quando se aprende a avaliar o próprio trabalho criticamente, aprende-se a cobrar o quanto ele vale. E para isso é necessária bagagem cultural e experiência. A experiência se consegue à medida que se alarga a visão de mundo, e então do trabalho.

A visualização critica começa a partir da arte final e inicio da produção. Assim há como analisar as próprias deficiências, tendências e métodos de trabalho, além de haver tempo de corrigir algo.

Uma pequena revisão de pontos específicos ao fim de cada trabalho pode ajudar:

Tem sentido?

Orienta a ação em um contexto de design?

Não é ou não se transformou involuntariamente em uma expressão artística ou auto-referencial?

É claro, completo, simples, direto, necessário, aceitável?

O perigo de toda comunicação é acreditar que tenha tido êxito.

Tudo pode ser aprimorado sempre.

O design deve ter análise crítica ferrenha em todos os momentos do processo. Principalmente por que jamais deve ser formalizado. É uma estrutura sociológica destinado a desenhar cultura.

Nesse contexto de sua função, outro ângulo do design gráfico é ser apenas discernível. É visto mas não entendido, consumido mas não acreditado como parte de um contexto social, comercial e cultural mais amplo.

Sobre a qualidade da produção, o parâmetro fundamental para tanto é que o resultado final seja aquele que planejamos e vendemos. Isso consiste basicamente em saber seguir um briefing com eficiência.

É bom lembrar todos os dias que trabalhar com publicidade ou design é absolutamente não ter desculpas para falhas. Voce levantou os dados, analisou, criou e produziu. E principalmente, investiu o dinheiro de outra pessoa nisso. A culpa é do profissional, e o único remédio para falhas é admiti-las.

Se quiseres prescindir do método aprenda o método. Se desejas a facilidade, trabalhe duro. Se buscas a simplicidade, domine a complexidade.

Ditado chinês

E depois de fazer qualquer coisa, lembrar:

Sobre o impacto do trabalho – Elogio de família não vale nada. Os dados confiáveis estão nos concorrentes, nos grupos de foco específicos para esse tipo de avaliação, nos profissionais há mais tempo na área. E claro, no comportamento do publico alvo frente ao seu trabalho. O que você precisava dele é o que ele faz?

O importante nesse trabalho é ter envolvimento com as conseqüências da inserção social, cultural e econômica do mundo em que estamos envolvidos. Enfim, vender a idéia, com responsabilidade social, lucro pro cliente, e pelo bem da sua carreira.

Fim

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