segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Je boire la publicité

Como o nome desse site é um trocadilho em Francês para “publicidade” e “bar” eu fiz uma mistura para o post de hoje.

Encontrei dois sites muito interessantes. O Limão e o Tagus

A proposta do Limão é uma iniciativa do Grupo Estado, e tem uma proposta inovadora: ser um site de noticias personalizado para cada usuário. Pode-se mudar as configurações do site, além de armazenar fotos, vídeos e musicas de acordo com o gosto individual. E para estimular o pessoal a continuar freqüentando o site, uma equipe de monitores vai tratar de por em destaque o usuário que produza mais conteúdo. É uma espécie de orkut muito mais equipado e mais útil. Vamos ver se decola. Por enquanto, é necessário fazer um cadastro no site para, depois de três dias, receber um convite oficial para entrar no Limão. Vou me cadastrar e daqui a três dias eu conto como é.

Já o Tagus é um hotsite de uma cerveja portuguesa. Pelo visto a marca é arrogante, satírica e desafiadora. Eles se propõe a mostrar a verdade sobre a cerveja, usando uma linguagem que propõe uma espécie de credo. Uma brincadeira dirigida para os usuários promove um concurso sobre um “hino a verdade”, dedicado, claro, a Tagus – Cerveja de Verdade. E na página inicial dá pra mandar verdades sobre a cerveja. Parecido com aquelas frases célebres do Chuck Norris, mas com a temática da cerveja, claro. E com a devida explicação, afinal as verdades devem ser racionais. Dá pra se divertir por lá.

E ainda sobre a Tagus, brincam com tabus sociais. Uma campanha e um site desenvolvidos pela agencia Lowe Lisboa, pretendiam promover o orgulho hétero. Cerveja para homens de verdade! (eles não perdem a linha). Achei uma pena que tenha sido suspensa. Os héteros realmente precisam se unir e exigir seus direitos. Me fez lembrar de um texto do Millor Fernandes de alguma Revista Veja do ano passado em que ele pedia o direito de não ser discriminado por ser hétero e dizia que dentro em pouco eles é que terão de “sair do armário”. Importante observar: meu blog não é lido por ninguém, mas caso aconteça, quero deixar claro que não tenho nada contra gays e realmente acho que cada um deve cuidar da própria vida.


Falei de cerveja, limão, eu procuraria uma vodka ou sal pra acompanhar... Se eu bebesse.

Studio 60

Studio 60 só teve uma temporada, não rendeu audiência, e é absolutamente maravilhoso na minha opinião. Basicamente, trata sobre um mundo que alguns de nós alunos de publicidade podemos enfrentar no futuro, com roteiristas, produtores executivos e profissionais de marketing.

Da Wikipédia:

Studio 60 on the Sunset Strip é uma série de televisão estado-unidense dos gêneros drama e comédia. A primeira temporada da série foi ao ar entre os dias 18 de setembro de 2006 e 28 de junho de 2007 na NBC. Apesar de ter recebido indicações para vários prêmios importantes, Studio 60 não foi renovado para uma nova temporada devido à sua baixa audiência. Studio 60 foi criado por Aaron Sorkin e produzido por Thomas Schlamme.

A série mostra os bastidores de um programa similar ao Saturday Night Live, também da NBC. Em Portugal estreiou em 18 de Setembro. No Brasil, a série estreou no midseason do canal Warner Channel. Em Portugal no canal FX.

Minha irmã uma vez me disse que queria trabalhar com produção de eventos e eu vou mostrar o seriado a ela nas férias pra ela desistir e ir fazer algo como turismo, no ano que vem. Brincadeira – a garotinha tem talento.

Esse ano metade do pessoal do pessoal de publicidade aqui do Unasp resolver assistir o dito seriado nas noites livres – ou seja, as que não estamos virando terminando trabalhos da agência ZOOM.

Daí, ouvindo “rock de menina” (como o Dú resolveu classificar Lily Allen) e navegando a toa pela internet em uma noite de sábado que eu não tinha pra onde sair e muito menos com quem sair, por que tooodos os meus amigos conseguem ser mais ocupados que eu, me deparei com esse site: Teleséries, que analisa séries de TV. E no comentário de Laura Gomes sobre o capítulo 4 de Studio 60, ela trata do papel da internet em relação a TV.

A escritora do artigo deixa claro que a internet não veio para substituir a TV, mas sim pode ser uma arma para analisar e reconstruir o modo de fazer TV. Laura Gomes também faz perguntas importantes acerca da responsabilidade que as pessoas que geram conteúdo têm sobre a sociedade em geral. E mesmo havendo uma diferença nas profissões, lá são produtores de TV e aqui somos publicitários, nosso trabalho também vai depender e incidir diretamente sobre pessoas e a forma como elas pensam.

Um trecho do Texto da Laura:

“Um dos pontos importantes abordados por Sorkin em Studio 60 é que a televisão deve encarar de frente o fato de que ela não tem mais o controle sobre o público como antes. Na verdade, todo mundo está perdido, pois ninguém mais sabe exatamente como lidar com ele, como agradá-lo ou mesmo prever suas reações. Temos assim o primeiro grande dilema abordado pela série de forma brilhante e contundente, já no primeiro episódio: o que fazer com esse público que a Tevê conhece e controla cada vez menos, enquanto ele cada vez mais adquire poder de veto ou de decisão sobre a programação, sobre o que é transmitido? Como lidar com essa importante mudança operada no relacionamento entre emissores e receptores, onde os últimos adquiriram tamanha autoridade? Ao mesmo tempo, o que fazer também com um público que vem sendo politicamente anestesiado? E para piorar, o que fazer, se também os criadores estão sendo impedidos de exercerem sua capacidade crítica e reflexiva sobre a realidade? Enfim, como se adequar aos novos tempos da Internet em que cada segmento de público pode escolher e decidir privadamente o que deseja assistir?”

Para ler inteiro, clique Aqui

Vale a pena ler todos os artigos – dediquei o resto da noite de sábado a isso – a garota gosta de sociologia (je aussi)!

Todos os artigos sobre Studio 60


Prêmio Caboré 2007

Estive dando uma olhada no Blue Bus e me toquei que o prêmio Caboré* está aberto a votação. (Também vi que seria legal começar a assinar a Meio&Mensagem)

Entrando no site dá pra ver quem está concorrendo e consequentemente, quem está botando a marca na história da propaganda e do marketing hoje.

É bom ter gente pra seguir o exemplo.

Pode clicar AQUI.

*O Prêmio Caboré foi criado em 1980 pelo jornal "Meio & Mensagem". Anualmente laureia os principais profissionais, agências e empresários que contribuem para o desenvolvimento da propaganda no Brasil. Conta com 13 categorias:
Agência de Propaganda
Anunciante
Empresário ou Dirigente da Indústria da Comunicação
Veículo de Comunicação (Mídia Impressa)
Veículo de Comunicação (Mídia Eletrônica)
Profissional de Atendimento
Profissional de Criação
Profissional de Mídia
Profissional de Planejamento
Profissional de Marketing
Profissional de Veículo
Serviço Especializado
Produção Publicitária.

Há três indicados por categoria e o vencedor é eleito pelos assinantes do jornal, com o resultado auditado pela PricewaterhouseCoopers. A premiação é sempre realizada no dia 4 de Dezembro - Dia Mundial da Propaganda.

sábado, 24 de novembro de 2007

Auto momento - De novo

Saiu outro artigo meu no Canal da Imprensaaaaa

Diálogo no dia que recebi a pauta:

Eu: Afinal de contas, Cigredy, desde quando o pessoal de publicidade pode escrever pro Canal?
Cy: Desde a minha gestão.

Adoro editores-chefe
=D

Links aqui:

Canal da Imprensa


Meu artigo

Artigo da Sâmela

Artigo Tatiane e Francielle

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Digital MTV

MTV lança videogame que é um simulador de banda de rock
Criado para concorrer com a serie 'Guitar Hero', que vendeu milhões de cópias, chegou ao mercado americano ontem o videogame 'Rock Band', lançado pela MTV. É mais um simulador de banda de rock do que um jogo. O kit custa U$ 170 - inclui o software e os controles em forma de guitarra, bateria e microfone. Quatro pessoas podem tocar ao mesmo tempo acompanhando as notas que aparecem na tela. Também podem cantar junto com a música, no estilo karaokê. Se as notas sao alcançadas corretamente e a cançao é tocada como deve, a banda ganha pontos. Segundo noticia da Reuters, 'Rock Band' é o carro-chefe dos planos MTV em seu investimento de mais de U$ 500 milhoes em games nos 2 próximos anos, com o objetivo de se expandir para além de sua base televisiva.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Barretos - Coragem pra Vencer!

Um pouco sobre eventos!

Esse é o diário de bordo do Camporee Barretos, que fui escrevendo dia a dia. Faltam detalhes, com certeza. Mas a geral do que aconteceu está aí.

No mais, o site pode ser visitado, os vídeos, todas as fotos e os artigos contando mais - estão lá.

Aqui é a visão de uma garota do staff que ficou com o pessoal do musical e se divertiu demais no meio de uma semana super cansativa e ainda assim revigorante em quase todos os sentidos da vida.

Leia o blog e depois clique em:

CORAGEM PRA VENCER!!!

Barretos - Terça

13 Novembro

Metade da equipe foi no domingo. Hoje devíamos sair 5 e meia da manhã. Allana braço direito da Celinha me deixou um bilhete dizendo quem ia e especificando claramente que eu não devia deixar ninguém pra trás e o resultado foram ligações às 5 horas da manhã pra turma inteira. O que atrasou foi o núcleo e dois DVD’s que precisavam ir com a gente. Saímos às seis horas. O que de certa forma foi bom, por que o carro que estava com um dos garotos da equipe quebrou no caminho e foi o tempo certo dele conseguir alcançar o ônibus.

Chegando em Barretos depois de um sono gostoso no ônibus, já fomos descarregados num gramado pra criar uma coreografia. Lutamos com espadas de plástico e cabos de vassoura. Depois ajudamos a montar a cenografia no palco, e ouvimos o CD inteiro do musical milhões de vezes pra decorar bonitinho tudo e a noite já estávamos em cena encarando 13 mil adolescentes. Vai ser uma bela de uma semana pra contar história depois.

Contextualizando, o caso é o seguinte: O coral que ia ensaiar e fazer esse musical não teve como vir. Povo trabalha, tinha que tirar a semana inteira... O pessoal da união pensou e repensou e lembrou da ZOOM Publicidade E Eventos e deu uma telefonada. Duas semanas antes do Camporee e o desafio foi aceito. Aí pegaram a gente e aqui estamos sem nada ensaiado mas muito a fim de fazer a coisa andar!

Palco - Arena do Parque do Peão

13 mil adolescentes

Barretos - Quarta

14 Novembro

Dia de ensaio, o dia todo. Prometi pra mim que ainda entro num grupo de teatro amador, do tanto que me diverti encenando um soldado amalequita e depois um filisteu (rendeu um pé torto e uma cabeça latejando por que eu caí e batí de verdade).

Filisteus na foto abaixo

À noite depois da apresentação caiu a maior chuva e tivemos que desmontar três palcos num segundo. Os raios pifaram uma caixa de som e parece que ficamos sem a rádio do acampamento. Depois esperamos a boa vontade da tempestade parar, sentados em círculo e cantando felizes. Enquanto isso 13 mil acampantes viam seus acampamentos afundando na água, e pelo menos 500 deles ficando sem ter onde dormir. Aí que dá pra ver a eficiência da galera do staff, levando o pessoal pra debaixo do refeitório e organizando a enfermaria. No fim das contas não aconteceu nenhum acidente sério e todo mundo foi acomodado pra dormir. Amanhã vai estar tudo no lugar de novo.

Aqui na “casa dos artistas”, como passamos a ser chamados, o único caso sério é comida. Ninguém jantou, correu pra caramba, é meia noite e tá todo mundo sonhando com uma pizza.

Nota sobre Staff: Basicamente os “peão” responsáveis por fazer a coisa (evento) funcionar. Dá pra ter várias equipes de Staff no mesmo evento, sendo um de palco, outro de alimentação, outro de manutenção, apoio, outro do que mais precisar. No nosso caso aqui nesse camporee, nossa equipe vem a ser o Staff da União, e responsável pelo musical (um trecho a cada noite). O importante é que cada equipe desempenha seu papel pra facilitar a vida das outras e criar o espetáculo. Saber trabalhar em equipe ajuda na harmonia dessa engrenagem, e sempre há alguém que coordena todas as equipes. Quanto mais se quer, mas complexa a administração. Mas é pra isso que a gente está estudando também.

Cena da parábola do homem rico e a ovelha do homem pobre - mesa de banquete

Barretos - Quinta

15 Novembro

A turma acordou espantada com a velocidade da passagem do tempo e sem ter idéia do que fazer a noite. Acontece que a equipe de teatro que ia apresentar esse musical desistiu na ultima e daí na semana anterior ao evento a gente aqui topou ser staff, coreógrafo, contra regra, ator e o que mais precisasse. Está no mínimo divertido. (já falei isso lá atrás, neh?)

Eu até gostaria de participar da organização, mas só ajudar no que as chefes mandam e me empenhar na pela já está sendo um aprendizado gigante. Alías, aqui na peça já aceitaram meus pitacos, então estou hiper feliz.

Douglas Adans, no primeiro livro dele da série “O guia do mochileiro das galáxias” diz que os seres humanos caem na rotina muito, mas muito facilmente. Aqui já tem uma. A coisa funciona da seguinte maneira: Expediente de meio dia a meia noite. Então a galera acorda umas oito da manhã, toma banho de cinco minutos, senta na mesa da cozinha tomando refrigerante (por que o café da manha é num refeitório a quatro ruas daqui e acaba um pouco antes da gente acordar), e fica conversando sobre o roteiro e inxirindo na vida alheia. Daí ou vamos almoçar ou passamos no palco lá na arena pra ter uma idéia do que a gente já conversou. Só depois do almoço a turma pega o pique, ai é inventar coreografia, ensaiar, repassar, gritar um pouco pra descarregar. Ficou uma delicia a apresentação de hoje. A Helô aqui era a única menina no meio da turminha que compunha o exército de soldadinhos dançarinos, e estou sendo zoada até agora. (Faz cara de mau e fala “eu sou macho”, Helo, vai!)

Nota: cara curioso conversando com chefe Celinha:
(conversa que chegou em mim de boca em boca)
- quantas pessoas têm na sua equipe?
- umas vinte
- mas isso sem contar o pessoal do teatro, né?
- não, vinte todo mundo.
- mas quem encena e quem fica nos bastidores?
- todo mundo faz as duas coisas.
- todo mundo????
- sim!!!
- e você comanda isso tudo pelo radinho????

Aí na foto é o staff fazendo a coreografia de "Coragem pra Vencer" - Música tema do Camporee

Barretos - Sexta

16 Novembro

De longe, subir no palco e falar duas frases parece trivial. Não parece, mas dá o maior trabalho. A equipe toda passou a semana fazendo o papel de atores e atrizes, contra regra, coreógrafos, produtores, cenógrafos, carregadores (chapas), e o que mais fosse preciso pro musical funcionar. O bom é ganhar a visão geral de tudo o que está acontecendo. Crescer sempre, esse é o objetivo.

Hoje o ensaio teve que ser mais rápido por que o pessoal da investidura tinha que ensaiar também. Depois das três da tarde todo mundo caiu na cama.

Investidura: ritual por que passam os desbravadores cada vez que se graduam dentro das funções do clube.

Barretos - Sábado

17 novembro

Culto em casa mesmo por que ficamos até as três da manhã arrumando as roupas dos anjos pra peça da noite e ninguém acordou a tempo. Ensaio normal a tarde, musical apresentado à noite, visão do primeiro resultado do trabalho (o cara da aparelhagem de luz e som pediu estudos bíblicos), brincar rapidinho com os desbravadores ainda usando a camiseta preta do staff da semana inteira, e desmontagem do palco depois até a madrugada.

Aqui caberiam anotações sobre como Deus esteve conosco todo o tempo e todos os milagres que aconteceram na nossa cara. Mas saber dele e confiar já é suficiente.


Frase que peguei flutuando no ar:
“tão bonito as formiguinhas pretas carregando as coisas pro lugar delas”.

Aprendemos mais sobre trabalho em grupo. Com os meninos eu redescobri que sei lidera. Todo mundo treinou paciência, senti saudade de participar mais da igreja, aprendi outra coisa sobre a diferença de relação profissional e amizade, adquiri mais algumas noções de organização de eventos, e com certeza me diverti bastante fora do meu quarto e o mundo paralelo em que costumo viver. Com sorte fiz uns amigos novos também. Amanha cedo vamos embora e já deu saudades.


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Eu e depois Cereja PRN

Tá difícil cumprir a promessa de não ficar no clipping. Essa semana passada, o tempo não foi uma benção que os deuses me concederam. (Todo o que eu tinha foi consumido lentamente pela ZOOM) Mas estou conformada com o fato de que eles serão cada vez mais mesquinhos nesse quesito. A próxima semana estaremos no camporee de Barretos brincando de eventos. De acordo com a paciência da garota aqui, teremos relatórios.

Meu blog ta fazendo sucesso. Meu pai deixou comentário nele outro dia. (era pra ser irônico, funcionou?). Pra não sair do padrão de pensamento dele, meu pai também sugeriu que eu ampliasse os temas - imagino que ele quisesse que eu falasse de política. Quando acabar o semestre, talvez isso aqui continue, e eu começo a Ctrl C – Ctrl V nos textos do Diogo Mainardi.

Pai, se estiver lendo isso: Eu realmente nunca vou entender de política o suficiente pra dar pitaco.

Agora falando de mídia digital. Há pouco tempo inaugurou aí a CEREJA Mídia Digital. Pelo que entendi, especializada no nosso assunto direto no ponto de venda. Um comunicado da Flávia Sampaio para a imprensa (a Flávia é sócia-diretora da Cereja) explica que a nova rede de mídia digital é composta por três canais, cada um com apresentação e programação específicas. “O canal Storewide, posicionado nos locais de maior circulação e principais corredores, é usado para informar e entreter os consumidores e incentivá-los a visitar outras seções da loja. Já o canal Checkout permite que os clientes assistam a programas de entretenimento ou informativos, reduzindo assim a sensação de espera nas filas dos caixas. Na seção de eletrônicos, o canal VideoWall exibe programas de entretenimento e informações sobre novas tecnologias”.

O primeiro case da Cereja PRN é a rede de supermercados Carrefour. Quem quiser saber detalhes pode clicar AQUI.

Por hoje (e pela semana) é isso. Desejem-me boa viagem.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Novembro e Desing

Novembro! Novo mês e nova etapa pro Blog! Começo a escrever em um dia não tão lindo em que o sol brilha e os passarinhos voam felizes. Se bem que os do UNASP não voam coisíssima nenhuma. Sinto saudade das nuvens cinza de ontem.

Chega de mim. Vamos ao assunto da aula. Mês passado só teve clipping, mas nesse mês de Novembro me proponho igual promessa de ano novo a escrever mais artigos meus mesmo (que redundância) pra colocar aqui.

Começo com as anotações da aula do Kenny de hoje
^^

O Design é uma atividade de duplo sentido.

Para ser Design é indispensável:

Controle – do processo

Avaliação – do trabalho

Critica – do resultado

Projeta-se a partir de sistemas semióticos e assim se projeta uma relação social. O importante nesse projeto é conciliar tudo isso com uma compreensão clara para o público alvo.

Cada processo deve compreender uma extensão determinada de projeto de campanha e objetivo de criação. Essa é a forma de sair da idéia “folclórica” de propaganda eficiente e entregá-la personalizada e efetivamente eficiente para o cliente.

Quando se aprende a avaliar o próprio trabalho criticamente, aprende-se a cobrar o quanto ele vale. E para isso é necessária bagagem cultural e experiência. A experiência se consegue à medida que se alarga a visão de mundo, e então do trabalho.

A visualização critica começa a partir da arte final e inicio da produção. Assim há como analisar as próprias deficiências, tendências e métodos de trabalho, além de haver tempo de corrigir algo.

Uma pequena revisão de pontos específicos ao fim de cada trabalho pode ajudar:

Tem sentido?

Orienta a ação em um contexto de design?

Não é ou não se transformou involuntariamente em uma expressão artística ou auto-referencial?

É claro, completo, simples, direto, necessário, aceitável?

O perigo de toda comunicação é acreditar que tenha tido êxito.

Tudo pode ser aprimorado sempre.

O design deve ter análise crítica ferrenha em todos os momentos do processo. Principalmente por que jamais deve ser formalizado. É uma estrutura sociológica destinado a desenhar cultura.

Nesse contexto de sua função, outro ângulo do design gráfico é ser apenas discernível. É visto mas não entendido, consumido mas não acreditado como parte de um contexto social, comercial e cultural mais amplo.

Sobre a qualidade da produção, o parâmetro fundamental para tanto é que o resultado final seja aquele que planejamos e vendemos. Isso consiste basicamente em saber seguir um briefing com eficiência.

É bom lembrar todos os dias que trabalhar com publicidade ou design é absolutamente não ter desculpas para falhas. Voce levantou os dados, analisou, criou e produziu. E principalmente, investiu o dinheiro de outra pessoa nisso. A culpa é do profissional, e o único remédio para falhas é admiti-las.

Se quiseres prescindir do método aprenda o método. Se desejas a facilidade, trabalhe duro. Se buscas a simplicidade, domine a complexidade.

Ditado chinês

E depois de fazer qualquer coisa, lembrar:

Sobre o impacto do trabalho – Elogio de família não vale nada. Os dados confiáveis estão nos concorrentes, nos grupos de foco específicos para esse tipo de avaliação, nos profissionais há mais tempo na área. E claro, no comportamento do publico alvo frente ao seu trabalho. O que você precisava dele é o que ele faz?

O importante nesse trabalho é ter envolvimento com as conseqüências da inserção social, cultural e econômica do mundo em que estamos envolvidos. Enfim, vender a idéia, com responsabilidade social, lucro pro cliente, e pelo bem da sua carreira.

Fim