sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Do Desencannes

Todo mundo devia olhar o desencannes.com.br
De bobeira mesmo.

Lá vão umas pecinhas do xote list desse ano:


quinta-feira, 30 de agosto de 2007

RPG, Marketing Viral e o Presidente

RPG, Marketing Viral e The Uncles

O que acho mais divertido num jogo de RPG (Role Playing Game) é o elemento mais básico: criar o personagem. Não que seja trivial criar um personagem, ele deve parecer uma pessoa real, com manias e conflitos psicológicos convincentes, precisa de uma história, de origens, de contexto. E precisa agir de forma coerente ao que ele é. Se o personagem tem fobia de fogo, o protagonista precisa entrar em desespero em situações com fogo. Se o personagem é desligado, o protagonista deverá deixar que seu personagem perca detalhes importantes durante o jogo.

Uma coisa interessante nesse jogo é que você pode interpretar. Não como no teatro, em que as falas vêm prontas, mas no improviso (respeitando as regras de jogo e personagem, claro). Na variação Live Action, tendo pronto o personagem, os diálogos e movimentos ficam lembrando as brincadeiras de “faz-de-conta” das crianças.

As vezes Marketing Viral se parece com RPG. Você sabe o que é Marketing Viral, aquela estratégia de divulgação de produto em que um evento, ou qualquer coisa marcante espalha igual virus em divulgação pela internet ou outros meios, de preferencia sem muitos gastos de mídia. Daí usa-se Orkut, Youtube, hotsite, etc. O interessante é usar redes sociais pré-existentes e fazer com que elas divulgem internamente o que se precisa, de forma espontânea.

Até aí nada a ver. Eu enrolei esse tempo todo pra falar dos The Uncles. A banda de tios que não tem cara de tios para anunciar o Sentra, da Nissam (ei, isso foi a décadas), eu sei, é que um professor comentou ontem na sala de aula e minha mente incrivelmente divagadora fez o link com o tal RPG. Os tios foram criados em um contexto, eles não existem mas tem história, hotsite, verbete na Wikipédia, personalidade, hit... Igual criar personagem pro joguinho que eu comentei. E todo mundo brinca disso, mas ninguém acha que é verdade. (Os pregadores anti-demonio poderiam reparar nesse parenteses e anotar que os jogadores do tal joguinho sabem que a brincadeira não é de verdade?).

Acontece que no RPG os personagens são criados de acordo com as necessidades do jogo, muitas vezes adpatados aos que os interpretam, e eles se comportam com suas caracteristicas de modo a conviver com os outros personagens e suas peculiaridades. Pra falar com consumidor a gente também estuda como eles são e cria de acordo com o que vai funcionar. Conforme o que a gente precisa pra convivência. Já assisti um filme (não vou lembrar o nome), em que um bando de publicitários fazia uma coisa parecida.

A diferença era que o cliente era o presidente dos Estados Unidos candidato a reeleição, a campanha acabou em inventar uma baita guerra que o dito cujo resolvia muito bem (lógico), e haviam cenas comoventes de guerra gravadas em estúdio, uma atriz desempenhando o papel de refugiada, um soldado-herói que a aquipe do presidente foi buscar num presídio com licença especial, e uma velha música “sapato velho”, antigo hit no país composta as pressas em duas noites no início da campanha. E era incrivel como havia quem se lembrasse dela. A nação toda emocionada.

É só pra mostrar como isso de estudar comportamento e criar em cima faz efeito. Mostrar o poder e a responsabilidade que o publicitário tem em mãos. Lembrar também que o consumidor não é burro, tem que respeitar as regras de lógica do mundo e ser convincente. Ele vai saber que é faz de conta, mas vai valorizar e interiorizar sua mensagem. E depois, não é tão dificil. A molecada aprende a criar personagens e personalidades jogando RPG. Aí pelos seus 12, 13 anos de idade.

Agora, pra quem leu até aqui.
Eu adoro fazer notinhas do tipo “quem leu até aqui”.

Que o Lula é um mal presidente, ninguém pode negar, ninguém pode negar, hey! O pessoal tá fazendo passeatas de protesto, você já viu na TV. Organizando onde? Na internet, é claro, Salve Salve! É uma especia de organização viral. Mas tem o site. Vamos vaiar o Lula. Se você não liga pra política, pra poder contar pro seu neto que foi lá. Criança escuta essas coisas e acha essas coisas o máximo. Isso é, se o mundo durar pra você ter um neto, com o aquecimento global e tudo mais... Mas aí já é outra história.

http://www.grandevaia.org/

Vou colocar na listinha do lado também. Claro.

Beijo, baby
.


terça-feira, 21 de agosto de 2007

Fuzuê

O mundo muda muito muito depressa.
Ok, estamos acostumados a isso.

Faz pouco tempo: quando eu nasci internet era um projeto que só funcionava militarmente, e hoje não se vive, respira,viaja ou trabalha sem algum computador online peloamordedeus, neh?

Estive olhando o Brainstorm9 essa manhã. Uma rede social absolutamente voltada para meninas, tudo em volta da boneca Barbie, crescendo mais rápido que o Second Life no início. Uma @#%£ publicidade! Mas o que surge hoje que não tenha razões publicitárias? Usos publicitários? Vida curta e destinada ao consumismo. Fica até previsível. (e rimando)

O link:
http://www.brainstorm9.com.br/

Agora minha mente começa a fazer link’s. E eu A-D-O-R-O Teoria da Comunicação. Sou meio antiquada, talvez eu me destine a ensinar teorias chatíssimas a alunos sonolentos que preferem as atividades práticas, no futuro. Mas eu ia falando da vida curta de absolutamente tudo que aparece hoje, esses sites sempre sempre sempre visando relacionamento, tudo tão consumista – o que pode ser chamado nossa metanarrativa atual, não é? – e tudo tão hedonista (relacionamento, baby, aqui agora e sempre até a próxima chance). E tudo tão descartável me lembrando agora o quanto era descartável absolutamente tudo, de objetos a pessoas, no universo do mundo novo de Huxley. E pode-se manipular a própria imagem, tudo gira em torno da imagem. Quanto mais o mundo valoriza relacionamento, mais o mundo gira em torno de si mesmo, por que o que importa é a própria imagem para o mundo. Não fugi do assunto, publicidade é imagem.
Mas enfim: teorias, (e divagações misturando-as todas). Quem se importa? Faço uma tese de mestrado e defendo daqui a algum tempo, pro mundo hoje uns quatro anos, uma eternidade, mas esta tudo acontecendo. As seis pessoas que me lêem: vocês podem ver.
Pra quem leu até aqui: deixa eu fechar com uma boa.. olha que feio, está rendendo um leve contratempo pra Mattel (é a que detém a Barbie, do meu blá blá blá aí de cima) fabricar seus brinquedos em fábricas na china com mão de obra barata, que terceirira e etecéteras. Saiu na veja, vai dar uma olhada. Mas foi a própria Mattel que avisou o perigo que oferecia as crianças e está promovendo o recall de brinquedos. Qualquer dano a imagem será esquecido depressa.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Pres'tenção, minino!

Vi uma notícia interessante no BlueBus hoje.
(Vida longa ao BlueBus)
A quem por acaso não tenha visto, o link é esse:



No geral, ocorre que o Estadão lança uma nova campanha, e os blogueiros acham que é ofensiva a eles, apesar da palavra “blog” sequer das as caras.
Voltam todas as discussões (pra saber como, leia a matéria no bluebus): como saber o que é confiável, como lidar com as informações do mundo virtual (essa alucinação coletiva, como nos definiu o professor Luiz Henrique), até onde nossa imagem é e não á associada aos acontecimentos políticos, sociais, tendências de todos os lados do mundo? É bom pensar nisso, por que numa sociedade onde a vida, do cotidiano ao mais publico, está cada vez mais aberta a visão e crítica de todos, proporcionalmente é importante a visão critica e capacidade de seleção de nós que tudo vemos. (Se o que eu estou falando parece estar incoerente, vá ler a matéria, já disse). E a internet é o reino dessa liberdade de acesso a toda e qualquer informação. O reino onde qualquer um pode falar qualquer coisa. E não, nunca será algo controlado. Eu duvido. Então de resto, vale o conselho do papai e da mamãe: Não acredite em tudo que sai na internet.


E beijo, baby.


PS: e pra quem leu até aqui, achei uma espécie de clube de debates em Campinas. Talvez seja conhecido, mas eu não conhecia.
A quem interessar possa, todo mundo aqui sabe que publicitário tem que ler e ver e ouvir e sentir de tudo. A proposta do centro é legal, cultura até sair pelo nariz. Logo logo estou dando um jeito de pular lá. O link ta na listinha aí do lado e aqui embaixo:

domingo, 12 de agosto de 2007

Sobre a TAM

Esse informe vem do Blue Bus. Que todo mundo já conhece e lê diariamante, mas achei interessante pela relação com a TAM, a crise aérea, política e todas essas que não param de atacar o país. Apesar de podermos analisar separadamente, sempre acontece tudo de uma vez.
No fim das contas, lembrando da importância do planejamento de MKT, e como objetivos prioritariamente em cima de lucros podem ser ruins as vezes.

Copiando e Colando, ok?

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A TAM desrespeitou o consumidor e... foi premiada Marinho comenta 10:00 A ediçao da revista Exame que está nas bancas traz a tradicional lista das 500 melhores e maiores empresas brasileiras em 2006. Em um belíssimo 39o lugar, logo atrás da Sadia e da Gerdau, aparece a TAM, que subiu 8 degraus em relaçao ao ranking do ano passado, graças a um crescimento de 28,3%. Quando o assunto é rentabilidade, a TAM faz ainda mais bonito - está na 5a posiçao. 10/08 Luiz Alberto Marinho Nao se pode culpar a Exame. Esta nao é a lista das melhores empresas para se trabalhar, das mais admiradas ou das que melhor tratam os clientes. Estamos falando simplesmente de tamanho e resultado. E os números, tanto da TAM quanto da sua única real concorrente no setor da aviaçao civil, a Gol, sao realmente admiráveis. O crescimento desta última chegou a 40%, bem maior até do que o da sua rival. 10/08 Luiz Alberto Marinho A explicaçao para uma performance tao boa também pode ser apresentada em números. Ao todo, houve 80 mil pousos e decolagens a mais em 2006 do que no ano anterior. Detalhe - além de mais vôos as companhias aéreas transportaram mais passageiros, porém utilizando menos avioes. O segredo? Muitas escalas e conexoes, numa complexa e delicada operaçao. O resultado disso, porém, é que bastava um pequeno problema em um aeroporto ou aeronave e pronto - os atrasos em cascata eram inevitáveis. 10/08 Luiz Alberto Marinho O foco dessas empresas, como comprova a Maiores e Melhores da Exame, é unicamente o lucro, a despeito da qualidade sofrível dos seus serviços e da insatisfaçao provocada nos consumidores. Nao dá para relacionar o trágico acidente de Congonhas a ganância das companhias aéreas - isso poderia ser uma injustiça. Mas colocar uma considerável parcela de culpa pelo apagao aéreo brasileiro nas costas da TAM e da Gol, nao seria exagero algum, na minha modesta opiniao. 10/08 Luiz Alberto Marinho Entretanto, seja pelo duopólio que se estabeleceu no setor, ou pela passividade dos consumidores brasileiros, essas 2 marcas correm poucos riscos de serem punidas pelos que necessitam viajar. Dados do Tribunal de Justiça do Rio mostram que em junho deste ano houve 225 açoes judiciais contra as 3 maiores empresas aéreas. Pouco mais do que a lotaçao de um Airbus. É evidente que o número de passageiros prejudicados nos últimos tempos é imensamente maior. Mas o cordial brasileiro releva. E assim, acaba alimentando o apetite por lucros das maiores e melhores empresas desse país. Todas do Marinho no Blue Bus, escolha entre as opçoes disponiveis aqui. 10/08 Luiz Alberto Marinho

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Informe

Em resposta à proposta-obrigação nos dada pelo professor de Mídia Digital, lá vai esse Blog com o que penso e vejo e realmente curto no mundo da publicidade.

observação: Pub - abreviação em francês para publicidade. Publicité no caso.