segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Vi no blog do Luiz Nassif semana passada:

“O New York Times resolveu abrir completamente seu site, Inclusive o acesso ao seu banco de dados de mais de cem anos.”

Pra quem não sabe, Luis Nassif foi introdutor do jornalismo de serviços e do jornalismo eletrônico aqui no nosso país do nosso coração (dia 29, gente, linka o “mais protesto aí do lado), e voltando ao assunto do Luis Nassif, também vencedor do Prêmio de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se em 2003 e 2005.
Parece importante, né?

Internet é uma maravilha. Preciso do curso que ofereceram esses dias pro Professor Rogério, um sobre como achar informações relevantes na internet. O New York é relevante, ok?

Se alguém estiver interessado:

http://www.nytimes.com/

E o blog do Luis Nassif:
(eu gosto do nome dele... tem uma sonoridade legal)

http://www.projetobr.com.br/blog/5.html

domingo, 23 de setembro de 2007

Só a manchete, por favor. Tô de regime.

Quem aqui lê um jornal inteiro todo dia?

O jornal inteiro ou só as manchetes e daí o que te interessa?

E na internet, lê o jornal?

A iniciativa desse pessoal aqui foi bacana. Jornal só de manchetes. A notícia vem resumida em três linhas. Facilitando até seu trabalho de só passar o olho... Eita mundinho...


Xiii...


Abrem mão de amigos e sexo só pra ficar na internet, diz pesquisa da JWT 09:48 Uma pesquisa realizada pela JWT nos EUA indica que 28% dos americanos admitiram gastar menos tempo se relacionando pessoalmente por conta do tempo passado na internet. 20% confessaram ter diminuido a atividade sexual por conta da internet. A pesquisa quis saber também quanto tempo os entrevistados ficavam bem sem acessar a web - 15% responderam 1 dia ou menos, 21% disseram 2 dias e 19% declararam alguns dias. Segundo o estudo, as pessoas se definem como "ansiosas, isoladas e entediadas" quando sao forçadas a ficar offline. Noticia da Reuters.

Isso, zoa a bandeira!

E como seriam as bandeiras dos países se as agencias de publicidade e desing as construíssem?

Pode conferir a brincadeira:

http://www.frederiksamuel.com/blog/images/myflags.swf

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Passeio e sugestão

O professor terminou de explicar o que ele queria. O blog também pode ser pessoal. Vou falar de publicidade no fim de semana. Meu fim de semana.

Um fim de semana fora, e a gente até se surpreende com o quanto se esqueceu do mundo lá fora. Ver pela internet e pela TV é diferente de andar na rua e respirar o barulho dos carros no asfalto. É o que dá morar em internato que mais parece hotel-fazenda.

Uma coisa em que fiquei reparando foram os muros. Tem faixa pra todo lado anunciando a festa do final de semana. Saudade dos Outdoors - eram horríveis em sua grande maioria. A gente olha por que fica treinado com a faculdade a ver essas coisas. Fica pensando “dinheiro jogado fora, olha pra isso!”, mas saudade de ler placa assim mesmo. Era meu passatempo favorito quando era criança e olhava da janela do carro do meu pai.

Tinha de guerrilha também. Uns garotinhos que dava até dó, parados no sol, vestindo uma roupa engraçada, com sapatinhos engraçados, (parecia menino dos anos 20 que a mãe escolhia a roupa), segurando uma faixa que eu não li. Também passei por uma ativista de ONG animada que queria me fazer umas perguntas, mas o sorriso radiante sugeria pelo menos 30 minutos de bate-papo e eu estava mergulhada em um mutismo ocasional que me impede de ser simpática. Tive que dispensar a pobre senhora.

E tinha um barzinho com a maior cara de casa colonial que eu tive que entrar pra dar uma espiada. E deu vontade de carregar todos os quadros pra casa. Quadros de publicidades antigas e contemporâneas, de etílicos e coca-cola, cada produção com cara de arte, que dava vontade de olhar pra sempre. Fora o relógio que girava no sentido anti-horário e trazia inscrito numa fonte torta: “zuzu bem?”. Mas isso não tem nada a ver com o assunto. O legal lá era o resgate de propagandas.

E assisti TV! Outra coisa que não tem aqui na faculdade hotel fazenda. Vendo as propagandas para canal fechado. Uma delícia. TV aberta nem ouvi falar. Nem de internet, sempre que posso eu não acesso. Então não tinha como esse post falar de mídia digital. Mas aí a gente faz um clipping, né, professor?

Então pra hoje a sugestão é dar uma conferida no hotsite do 12° encontro de WebDesing, que começa dia 15 do presente mês em Curitiba e em São Paulo dia 8 de Dezembro. Muito legal a proposta desse ano, é o tipo de coisa que ninguém quer perder e não vai quando estiver trabalhando e tiver grana.
- A programação é voltada para designers, programadores, jornalistas, publicitários, empresários, estudantes e quem trabalha ou se interessa por web. Hoje, considerado o maior evento da área, o Encontro tornou-se uma referência: reúne anualmente quase dois mil profissionais com o objetivo de trocar informações sobre o potencial da internet e a importância do design neste meio. –

Tai o link, e na listinha do lado.


domingo, 9 de setembro de 2007

O nome desse blog, desenho e vodka

Que publicidade é um mundo, isso é. E falando de criação, produção gráfica e seus desdobramentos, sempre é bom saber mais, de todo estilo, gosto e tendência. É assim que se aprende a ver o que seu público vê e se ganha repertório.
Esse papo todo é pra justificar a entrevista com Maureen Miranda que eu achei na seguinte revista eletrônica de design:

http://www.zupi.com.br/

Quem tiver interesse vá ler por lá e aproveite pra olhar a revista toda que é muito boa de acordo com minha amiga que faz design.

Agora eu vou explicar o motivo do nome do blog.
"Pub" é do francês.
Se conjugado no feminino, - o pronome feminino é "la", - é abreviação da palavra "publicité", que eu deixo vocês adivinharem o que significa.
Mas se conjugar no masculino, "le", não é abreviação de coisa nenhuma e significa basicamente "bar".
Eu achei que seria um trocadilho interessante.
E então como isso aqui fica sendo um bar de publicidade, vou por um case de uma bebida alcoólica. Tem a ver com design, marca, arte, e eu peguei o texto a seguir desse site:

http://aletp.com/2007/08/30/garrafas-vodka-absolut/

(e se você for ao site, tem informações muito interessantes sobre os caras que trabalharam nisso aí que o texto comenta, tá? E vê se lê).

Lá vai:

Garrafas Vodka Absolut

por Ian Black do Enloucrescendo

A Absolut Brasil, realizou dia 29 de agosto, uma vernissage para o lançamento de doze edições de Absolut. Dez delas são virtuais, criadas por designers brasileiros. As outras duas são edições limitadas criadas pelos artistas plásticos Daniel Senise e Nelson Leirner.
A vernissage aconteceu no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, aqui em São Paulo.
Depois de França e Estados Unidos, o Brasil é o terceiro país do mundo a apresentar uma releitura da garrafa de ABSOLUT VODKA pela ótica de artistas nacionais. Nelson Leirner e Daniel Senise foram escolhidos para imprimir brasilidade à embalagem de ABSOLUT, que desde seu lançamento, em 1979, tornou-se uma instituição global, reconhecida no mundo inteiro. A parceria entre ABSOLUT, Nelson Leirner e Daniel Senise enfatiza a devoção mútua pela criatividade, elegância e arrojo.
A natureza experimental e original de ABSOLUT inspirou alguns dos mais proeminentes artistas, estilistas e músicos do mundo a criar a sua própria interpretação de ABSOLUT. Tudo começou em 1985 quando o lendário artista pop Andy Wharol pintou uma garrafa da marca. Esse foi o começo de um novo tipo de campanha – que expandiu as fronteiras entre publicidade e arte, moda e musica. Desde então, centenas de artistas contribuíram com seus talentos para a campanha de ABSOLUT. Nam June Paik, Louise Bougeois, Damian Hirst, Maurizio Cattelan, Rosemarie Trockel são alguns deles.
Esta é a terceira vez que há uma intervenção local na marca. A iniciativa, aqui batizada de ABSOLUT Brasil, acontece simultaneamente na Itália com o projeto CoSTUME NATIONAL, e faz parte da estratégia global de comunicação adotada pela marca, pontuada por um profundo envolvimento com a arte e moda. Além de abraçar o conceito arte, o projeto traz também uma outra grande característica da marca, o collectible, o objeto do desejo colecionável pela legião de fãs de ABSOLUT.
Com tiragem limitada, as garrafas de ABSOLUT assinadas por Nelson Leirner e Daniel Senise poderão ser encontradas no mercado a partir do final de agosto de 2007. Serão distribuídas 48 mil garrafas de cada artista, que permanecerão nos pontos de venda por apenas um mês cada. A embalagem de Nelson Leirner será a primeira a ser lançada. Com uma linguagem onírica, a obra traz imagens de singelas borboletas combinadas a uma profusão de cores, usando a técnica de stickers que o artista vem abraçando nos seus trabalhos mais recentes. Inspirada pelas rochas de Copacabana, a garrafa de Daniel Senise, que chega ao mercado no fim de setembro, tem um tom mais irreverente e provocativo, com a imagem de um macaco em meio a estilhaços de madeira.
O projeto ABSOLUT Brasil também contempla os novíssimos nomes da arte contemporânea brasileira, cujas interpretações vão resultar em obras de arte isoladas. Nando Costa, Adhemas, Abiuro, Glauco Diogenes, Gui Borchert, Marconi, Nitrocorpz, Colletivo, Rubens Lp e mooz serão apresentados ao grande público por meio de interpretações virtuais da embalagem de ABSOLUT VODKA, disponíveis no website da marca.
O projeto confirma a credibilidade do Brasil perante a ABSOLUT, que encontrou aqui o mercado com maior taxa de crescimento para a marca em termos mundiais. As vendas de ABSOLUT VODKA no Brasil aumentam 100% ao ano.

ABSOLUT VODKA

ABSOLUT iniciou seu envolvimento com as artes em 1985 com o projeto ABSOLUT WARHOL – a lendária leitura da já conhecida garrafa de ABSOLUT pelo artista Andy Warhol. No ano seguinte, Keith Haring criou sua obra inspirada em ABSOLUT, e hoje, a coleção da marca inclui mais de 400 obras de arte em uma larga abrangência de plataformas – de mobiliário e escultura até fotografias, arte digital e tecido. Em 2003, ABSOLUT tornou-se a primeira marca a ser convidada como expositora oficial da Bienal de Veneza.
A marca foi introduzida ao mundo da moda em 1998, com o icônico anúncio ABSOLUT CAMERON, apresentando a modelo Rachel Williams vestindo um maravilhoso micro-vestido prateado.
Desde então, muitos dos mais aclamados designers do mundo têm desenvolvido criações para o ABSOLUT FASHION COLLECTION – Gianni Versace, Tom Ford, Helmut Lang, Stella McCartney e Jean-Paul Gaultier são alguns dos talentosos designers que trabalharam com a marca.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Crianças Prodígio? Não, Normalíssimas


Eles mal saíram das fraldas e já estão navegando na internet

Por: Marinho
Carolina, minha filha, tem 1 ano e 3 meses. Sempre que ela vê o pai ou a mãe usando o computador, tenta participar da brincadeira, metendo as mãozinhas nas teclas e mexendo na tela dos nossos laptops. Ela é uma autêntica nativa digital, ou seja, convive com o mundo virtual desde o berço. É para aproveitar as oportunidades de mercado oferecidas por crianças como a Carol, que fabricantes de brinquedos e de computadores estão desenvolvendo novos produtos dirigidos a consumidores de 3 a 6 anos de idade. É isso mesmo, o novo alvo dessas empresas são meninos e meninas mal saídos das fraldas. Você acha isso um exagero? Pois então saiba que nos EUA as crianças começam a usar um computador em média aos 5 anos e meio, segundo dados do NPD Group. Tem mais - nada menos do que 46% dos americanos compraram um equipamento eletrônico para crianças de 3 a 6 anos no ano passado, de acordo com a empresa de consultoria In-Stat.

Esse fenômeno pode ser explicado em boa parte pela ansiedade dos pais em preparar adequadamente seus filhos para a feroz competição por um lugar ao sol no mercado de trabalho. A enorme quantidade de horas que os adultos passam pilotando seus computadores também ajuda a aumentar o fascínio dos baixinhos por essas máquinas.

O certo é que daqui a 10 anos minha filha terá com os computadores e a web o mesmo tipo de relação que eu tinha com a TV e meus avos com o rádio. Nesses pouco tempo, toda a estrutura de mídia que conhecemos hoje estará profundamente modificada. Estamos aprendendo aos poucos a ler jornal, ver TV e escutar rádio pela internet. Para nossas crianças, isso será a coisa mais natural do mundo.